Presidente do Palmeiras processa Sheik após ser chamado de ‘doente mental’ e perde

Danilo Vieira Andrade

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O atacante Emerson Sheik ganhou em segunda instância o processo que movia Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras, que acusava o ex-jogador alvinegro por injúria após a final do Campeonato Paulista de 2018. A informação é do UOL Esporte.



A decisão ocorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo. A justiça entendeu que a seguinte frase de Emerson Sheik não pode ser classificada como injúria:

Ele é um doente mental de falar uma coisa dessas, porque acaba desmerecendo as equipes que disputaram a competição, a Federação, os atletas e os funcionários de cada clube. Acho que ele está equivocado, o Campeonato Paulista é grande, é o maior regional do país, o mais disputado e mais competitivo. Talvez em um momento de cabeça quente ele tenha dado essa declaração, mas foi muito infeliz”, disse Sheik na época.

Vale lembrar que em maio o Tribunal já havia inocentado Emerson Sheik da mesma acusação do mandatário alviverde.

A confusão do Paulistão ocorreu por conta de um pênalti anulado a favor do Palmeiras. Na ocasião, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcou pênalti inexistente de Ralf no atacante Dudu, mas corrigiu o grave erro e voltou atrás. Os dirigentes palmeirenses alegaram interferência externa e não aceitaram o resultado dentro de campo (o Timão venceu nos pênaltis e sagrou-se campeão Paulista na casa do rival).




A defesa do Corinthians no tribunal defendeu Sheik da seguinte maneira: “A expressão empregada pelo Apelado [Sheik] foi dita em contexto de crítica, não se pretendendo, sob nenhum aspecto, colocar em dúvida a saúde mental do Apelante [Galiotte], sendo apenas uma resposta à opinião prévia manifestada por Galiotte, que, para dizer o mínimo do mínimo, colocou em dúvida a lisura e a organização do Campeonato perdido pelo clube por ele presidido”, argumenta.