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Foto: Gustavo Muniz/Divulgação |
Em entrevista ao globoesporte.com, Carlinhos recordou quando foi liberado pelo técnico Fábio Carille ao Oeste e foi acusado pelo ex-treinador alvinegro de indisciplina. Ele nega que era um jogador da noite.
“Sofri muito com isso, as pessoas me acusando. Agora amadureci e sei que é coisa do futebol, mas a gente é ser humano. Você já se sente mal por não estar jogando, aí vêm algumas pessoas me massacrar falando que eu bebia, que era baladeiro, sendo que nunca saí. Morava com meu empresário (Paulo César) em São Paulo. Não ia chegar às 4h morando na casa dos outros. Era do treino para casa, e da casa para a igreja, tanto que meu pai é pastor e sempre me pegou no pé para ir à igreja. Nunca fui de sair. Querendo ou não, acabaram com minha imagem. Muita gente falou de mim sem saber”, declarou Carlinhos.
“É duro você sair na rua e uma pessoa que nem te conhece falar: “Aí, Carlinhos, você é craque de bola, não joga porque não tem cabeça”. Isso machuca. Aconteceu inúmeras vezes, ainda mais no Instagram: “Você é craque, foca, para de beber e de usar droga”. Sou um ser humano”, completou.
Carlinhos quer dar a volta por cima na carreira e provar para os críticos que tem potencial. Ele afirmou quem dia estará dando entrevistas sendo jogador da Seleção Brasileira.
“Deus tem coisa nova para mim. Pode ser no Corinthians, caso renovem comigo, ou para onde eu for. Serei bem-sucedido ainda. Um dia vou dar entrevista e vou estar na seleção brasileira”, projetou o centroavante.
O camisa 9 também agradeceu o carinho da Fiel e relembrou momentos que teve Jô, Guerrero e Kazim como professores no Corinthians.
“Para mim, foi bom, um aprendizado, só tenho a agradecer o carinho que a torcida tem por mim até hoje. Foi uma experiência que eu tinha que passar para aprender e amadurecer. Desde que comecei a subir para completar treinos, sempre olhei muito a forma de jogar do Guerrero, depois observei muito Jô e Kazim, cada um com suas qualidades, com a proteção de corpo. Tudo foi aprendizado”, recordou.
Carlinhos tem 70% dos direitos econômicos ligados ao Corinthians. O clube não deve renovar o contrato do jogador.
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