Início dos sonhos. Golaço de Matheuzinho, lei do ex com Cacá. 2 a 0 logo no início.
Depois, o time fica estranho. Tocando (mal) a bola na defesa e dando a posse ao adversário. A sensação de pane mental vivida contra o Inter, volta a acontecer.
E os gols saem como destino inevitável contra um time desconcentrado, em pleno Itaquera.
2 a 2! E quase os caras viraram.
A exemplo do que vimos em outros jogos, o time voltará com tudo no segundo tempo, certo? Errado.
O Corinthians continuou em tilt, o adversário gostando do jogo, mas… tínhamos Memphis.
O homem perde a bola, não se conforma, dá um pique até a defesa, rouba a bola e, lá na frente, sofre a falta.
Ele olha a bola. O gol. O goleiro. O primeiro passo, na ponta dos pés. A trajetória começa alta (com as barreiras a cinco metros, só assim para superá-las), e desce vertiginosamente para morrer, um pouco abaixo da gaveta, beijando de passagem a trave.
Golaço espetacular, sensacional, incrível (algo difícil de se crer).
A vitória foi decretada ali. Tudo o que aconteceria a partir dali seria um bônus pelo sofrimento que passamos.
O jogador extra série é assim. Aparece na hora decisiva.
Primeiro gol do homem com a camisa do Timão. E, como diria, Olivetto e Oscar Ulisses ontem, “ o primeiro a gente nunca esquece”.