Alvo de cantos homofóbicos no clássico entre Corinthians e Palmeiras no último sábado, pelo Campeonato Brasileiro, o atacante Ángel Romero comentou sobre o assunto na zona mista da Arena Barueri após a derrota do clube alvinegro.
Romero desabafou, citou Leila Pereira, presidenta do Palmeiras, e cobrou punição aos envolvidos. O atacante corinthiano voltou a mencionar o preconceito que recebe em território brasileiro.
“Essa pergunta deveria ser para a presidente do Palmeiras, se ela está preocupada com isso. Está à vista tudo que aconteceu hoje. Não vai acontecer nada, porque a gente sabe da torcida de quem vem, mas se fosse na Arena a gente sabe o que iria acontecer”, declarou Romero.
“É sempre a mesma coisa, só que eu não fico falando todo dia disso. Só falei aquela vez naquela entrevista para a rádio do Paraguai que sou contra o racismo, a xenofobia, preconceitos. Eu convivo com isso todo dia”, completou o atacante.
Em nota oficial divulgada neste domingo (13), o Palmeiras disse repudiar os cantos homofóbicos ouvidos na Arena Barueri.
“O Palmeiras repudia toda e qualquer forma de preconceito e, como é de conhecimento público, segue comprometido com o combate à discriminação. O clube promove constantes campanhas de conscientização sobre o tema, vem cobrando das autoridades punições mais severas e toma todas as providências que lhe cabem, de modo a coibir práticas inaceitáveis como homofobia, racismo e xenofobia, entre outras”, diz a nota do Palmeiras.
ROMERO:
No primeiro tempo a gente deixou de jogar. Clássico tem que jogar os 90 minutos, não tem que desligar um minuto. Temos que melhorar, o Brasileiro continua, quarta-feira temos um jogo difícil em casa". pic.twitter.com/gqK0ee4bHJ
— É o Time do Povo, é o Coringão (@eotimedopovo01) April 12, 2025