Siga-nos no Google Notícias
O jogo fora das quatro linhas de um clássico vai muito além do que se pode imaginar. Pelo menos é o que achar o lateral Victor Ferraz, titular do Santos. Ao ser questionado sobre as palavras de Tite, que colocou o Santos como favorito na quarta-feira, às 21h, pela quinta rodada do Brasileirão, em Itaquera, o jogador respondeu.
“Não tenho nem dúvida. Foi bom você perguntar. É uma coisa que eu gostaria de falar. Para mim, o Tite é um dos melhores treinadores do Brasil. Um dos! Não o melhor sozinho. Ele é muito estratégico nisso aí (tirar o peso do time, não assumindo o favoritismo)”, comentou para logo emendar sobre vir de uma derrota: “Pressionado, não. Não tem crise. Jogamos em time grande, perdemos em casa e a pressão vem. Vamos jogar um jogo muito difícil. Vamos jogar contra um time que, nesse confronto, se torna favorito”, avaliou.
Victor também falou da volta por cima do Corinthians em 2015, onde no final da competição se sagrou hexacampeão Brasileiro. Segundo ele, Tite é estratégico.
“Ano passado, o Corinthians não estava bem quando tinha perdido duas seguidas. Ele foi para a sala de entrevista e disse que o time dele era só para o ano que vem. E ele ganhou o Brasileiro. Esse ano, quando acabou o jogo contra o Vitória, ele disse que o time dele era só para o ano que vem. E já está entre os melhores de novo. Então, não dá para nós cairmos nisso mais. Já aprendemos. Dessa vez, espero que eles assumam o favoritismo”, reiterou.
O lateral tentou explicar o que acontece quando alguma equipe assume o favoritismo. Segundo ele, o ego dos atletas sobem e prejudicam o rendimento dentro de campo.
“Ser humano é muito de ego. Vamos supor: vai jogar Santos e Corinthians. Quanto mais as pessoas falarem que o Santos é um time melhor, lá dentro de você pode dar um excesso de confiança. Quando vai enfrentar um time que é muito difícil, você fica mais ligado, dá um algo a mais”, explicou Victor Ferraz como funciona o discurso de Tite na prática. “É estratégia. Ele usa. Acha que dá certo. E quem somos nós para dizer que não dá. É só olhar o tanto de títulos que ele tem. Não podemos cair nessa”, concluiu.
