Corinthians e Nike conversam para extensão

Marco Bello

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Com muitas notícias sendo veiculadas por diversos canais a respeito das dificuldades de relacionamento entre o Corinthians e a fornecedora de material esportivo Nike, fui buscar a informação sobre como anda a relação entre as partes.

A verdade é que esta relação já esteve bem azeda, principalmente em administrações passadas. Praticamente não havia conversas entre a alta cúpula do Corinthians com a empresa que representa a Nike.

Havia problemas de logística, problemas de pedidos “estranhos” vindos por parte do clube, como camisas de tamanho infantil (!!), camisas de seleção brasileira no meio do material que deveria ser do Corinthains, etc… Enfim, uma grande confusão.

Tudo começou porque na administração Roberto de Andrade houve uma assinatura para a renovação automática do contrato, que terminaria no final de 2024, para 2029. Ficou muito confortável.

Até que a Nike começou a reclamar dos royalties pagos ao clube, considerados muito caros. E neste contrato de renovação, ficou acertado que os royalties aumentariam em 2025. Aí a relação azedou de vez.

A fornecedora não querendo pagar, um contrato longo demais, o clube sem nenhum tipo de controle no recebimento das camisetas, muita gente se aproveitando do processo.

Aí o atual presidente Augusto Melo resolveu agir. Para não perder a parceira que vem junto ao clube desde 2003, ele disse que foi “o primeiro presidente do Corinthians a comparecer pessoalmente a uma reunião com a Nike”.

Agência Corinthians

Augusto quer continuar com a marca, mas quer mais dinheiro. Atualmente, além dos royalties, o Corinthians recebe cerca de R$ 30 milhões por ano da fornecedora.

A Nike gostaria de estrategicamente continuar na camisa de um dos maiores clubes do continente, mas seus executivos avaliam a situação.

Caso as conversas não evoluam, há pelo menos duas fornecedoras interessadas em conversar com o Corinthians.