Quando o meia Igor Coronado foi contratado pelo Corinthians no dia 16 de fevereiro deste ano, o torcedor do Timão se alvoroçou com aquele que seria o maior reforço da equipe até então.
Um meia habilidoso, destaque pelas equipes por onde passou, que chegou com um salário milionário e status de titular absoluto.
Na entrevista coletiva de apresentação, “apanhei” bastante nas redes sociais ao perguntar ao jogador qual o motivo de um atleta de qualidade como ele nunca ter jogado por um time grande da Europa.
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A resposta, protocolar, foi que aconteceram escolhas na carreira dele que o levaram a isso.
A verdade é que Igor é um jogador diferente. Jamais atuou no Brasil. Começou na Inglaterra, passou pela Suíça, Malta, dois clubes pequenos da Italia, Emirados Árabes e Arábia Saudita.
Contratar Igor Coronado, em termos futebolísticos, foi a mesma coisa que contratar um chinês. Ou um espanhol. Italiano. Russo.
Apesar de ser brasileiro é um atleta que não sabe como são os treinos por aqui, a quantidade de jogos, a velocidade de jogo, a dinâmica do funcionamento do futebol por estas bandas.
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Por isso, torcedor, calma. O jogador é bom, e já demonstrou isso por onde passou. Esta coluna não é pra falar mal do Coronado, e sim para alertar que ele vai precisar de tempo.
Tempo de adaptação ao futebol brasileiro. Como se estivesse chegando aqui um argentino, um uruguaio.
A lesão sofrida no primeiro jogo foi muito por conta desta falta de ritmo. Por isso o departamento médico e a comissão técnica do Corinthians estão esperando mais para liberá-lo desta vez.
E AGORA
E não é que no meio do caminho ele contrai dengue? Só faltava isso. Mais alguns dias de recuperação da doença, e depois mais tempo ainda para chegar ao ritmo ideal.
Vai demorar. Que sejam semanas, ou meses. A contratação pode vingar, pode valer à pena.
Mas o torcedor vai precisar ter paciência.